O início da pandemia no Brasil trouxe diversos desafios para todos os ramos da economia brasileira. Alguns setores sofreram ou estão sofrendo com esta situação, mas muitos outros se adaptaram a esta nova realidade e estão colhendo seus frutos, mesmo em campos ainda em desenvolvimento.
Mas você deve estar se perguntando como uma situação de quarentena, dentro de uma pandemia generalizada, alguém pode ainda sobreviver e ainda abrir mercado? Pois bem, isso se chama adaptação e a tecnologia tem seu papel fundamental neste fase tão complicada.
Desde o fornecimento de laptops, equipamentos de home office, conexão de internet ou qualquer outro equipamento de infraestrutura, muitas empresas se adaptaram a fornecer seus produtos e/ou serviços pela internet. Quem não estava conectado e presente na net, passaram a usar como seu ponto de apoio e porquê não dizer, até de sobrevivência.
Muitos empresários se viram na situação de que se não fosse por este caminho, provavelmente fechariam as portas. Infelizmente muitos outros profissionais e nichos não conseguem ter esta flexibilidade, mas mesmo assim, estão tentando se adaptar. O que dizer de uma academia de ginástica, que vive basicamente de pessoas dentro de seu estabelecimento? O que dizer de restaurantes, que vivem basicamente da presença das pessoas, seja no horário de almoço das empresas, ou fim de semana com as famílias. Ou ainda, o que dizer das escolas, que necessitam de seus alunos para poder desempenhar suas funções?
A tecnologia se uniu a estes segmentos, como um exemplo de flexibilização, ajustes e até novas experiências. Quem imaginava no início deste ano de 2020, alunos estariam fazendo suas aulas e provas através de ferramentas de acesso remoto? Quem imaginava que academias se viam a ter que preparar vídeo-aulas para seus alunos para que mantivessem seus exercícios regulares? Quem imaginava que restaurantes teriam uma linha dedicada para entregas, mesmo que nunca tivesse feito isso antes?
Outras corporações tiveram que manter seu corpo fabril ativo, mas em contrapartida seus colaboradores administrativos remotos. E outras empresas no ramo de serviço que estão atendendo da casa de seus colaboradores. Essa foi a realidade que foi apresentada e adaptada a todos. Empresas disponibilizando toda infraestrutura de seus escritórios na casa de seus colaboradores: computados, mesas, cadeiras, links de acesso, dentre outas estruturas.
Recentemente um executivo de uma consultoria realizou uma pesquisa interna, perguntando se seus colaboradores gostariam de permanecer em home office mesmo depois da possível volta da pandemia. Cerca de 85% dos seus colaboradores externaram o desejo de permanecer neste regime. Tendência absoluta.
Outras grandes companhias muiltinacionais se viram na mesma situação, ou seja, contratando pessoas ao redor do mundo para desempenhar suas funções. Isso abriu uma frente na qual o colaborador não precisa mais estar fisicamente no escritório no vale do silício para ser funcionário daquela empresa, ele pode ser da sua própria casa, do outro lado do mundo.
A tecnologia tem permitido que este novo modelo, ainda em adaptação, seja praticado, utilizado e aprovado por algumas pessoas, mas irá abrir outras perguntas, como por exemplo, como ficarão os escritórios no futuro? Bem, isso é papo para outro post!